Um dos maiores problemas da atualidade é o lixo. Fruto de nosso consumo é um trabalho árduo nos livrarmos dele. Há quem não se importe e o jogue na calçada de casa. Alguns o usam como fonte de renda. Mas, afinal de contas, porque o produzimos tanto?
Estamos cercados de lixo. O que embala nosso alimento passará a sê-lo em segundos talvez. Muitos estudiosos estão se empenhando em diminuir nosso impacto na natureza. Assim, podemos deixar um mundo não digamos limpo, mas menos sujo.




No interior das cidades há um aproveitamento maior do lixo. Cascas de frutas, verduras, viram adubo. Excrementos de animais viram esterco, etc. Mas o homem do campo anda adquirindo produtos industrializados, o que está aumentando a quantidade de sujeira em fazendas e sítios, especialmente porque nesses lugares não se conta com coleta de lixo.


Nas cidades o problema é maior. Não é difícil andar pelas ruas e vermos lixo espalhado pelo chão. Isso traz doenças e, em caso de chuvas, causa o entupimento dos bueiros. A falta de consciência do ser humano faz com que ele apodreça o próprio ambiente onde vive, colocando em risco sua saúde e a de seus filhos. Pessoas que se julgam limpas jogam sujeira nas ruas sem a menor cerimônia. Para eles, o mundo não é a extensão de suas casas, um verdadeiro engano. Nosso planeta é a nossa casa e devemos cuidar dele.




O fato é que não temos mais onde colocar tanta sujeira. No Brasil são consumidas 1,5 milhão de sacolas plásticas por hora. Elas demoram mais de 100 anos para se decompor. Existe até campanha para levarmos nossa sacola de casa, a fim de diminuir seu consumo. Um chiclete demora cinco anos para ser decomposto. O vidro e o isopor não são decompostos, ficam na natureza por tempo indeterminado.
Produzimos cerca de 250 mil toneladas de lixo todos os dias. Cerca de 3% é reciclada. É pouco para nós que somos o país que mais recicla pets e latas de alumínio. Isso, graças aos catadores, que agindo como formigas, fazem o que o governo deveria garantir: a coleta seletiva de lixo. Poucas cidades dispõem desse tipo de coleta. Não adianta separar, se na hora da coleta mistura-se tudo.
Poderíamos poupar nossos recursos reciclando. Nosso país tem potencial. Precisamos apenas pensar em conjunto.