Já virou costume o ENEM (exame nacional de Ensino Médio), criar problemas e dificuldades para iniciar a prova. Este ano não foi diferente.

Após várias confusões nos anos anteriores, pelo vazamento das provas, erros de gramática e concordância, o MEC tentou concertar todos estes problemas e, pelo que se tem visto, não conseguiu!
A prova ocorreu nos dias 22 e 23 de outubro, mas o grande problema é que alguma parcela dos inscritos reclamaram em suas redes sociais que a mesma encontrava-se “Fácil demais”.

Ao avaliar a prova, eu, Diogo Thou. Notei alguns pontos alarmantes. Acompanhe comigo:
O Enem sempre foi uma prova CLASSIFICATÓRIA, e não uma prova de ELIMINAÇÃO. Bom, mas qual a diferença? Dependendo de sua nota, irá pagar uma porcentagem menor ou ganhar bolsa em diferentes universidades. Na Eliminatória não, ou você acerta ou cai fora! Entretanto ela é dividida por tópicos, são eles: as perguntas Fáceis, médias e Ultra-Difíceis. Das fáceis às médias são perguntas que não precisam de conhecimento, e sim do saber. Saber- ou contextualização- é aquilo que aprendemos no dia-a-dia, na internet, na TV ou até com nossos pais. Já as perguntas Ultra-Difíceis dependem de nosso conhecimento estudantil.
VOLTANDO! Temos então a prova, cheio de letras e palavras...mas nenhum conhecimento. Ela foi criticada por inúmeras instituições por ser “Bobinha” e ter mais ilustrações do que textos. Ao final todos estavam cansados, não pela prova em si, mas sim por terem passado 10 horas em frente a folhas de papel que nem ao menos tinham um fundamento em comum.
Em relação a algumas matérias, como, Matemática, a prova não exigiu conhecimento algum daquele montante de coisas que aprendíamos na escola, lembra ? Hipotenusa angular do cateto bla bla bla. Só bastava interpretar gráficos e Tabelas...
Só não entendo, por que devemos levar duas horas lendo um texto que não tem valor algum: Precisa contar toda uma história sobre o beija-flor, por exemplo, para questionar o volume de um recipiente? NÃO! Mas foi isso que aconteceu, a prova se tornou cansativa e extensa, exigindo-se muita interpretação, deixando o exame muito desgastante.
No ano que se decorre ano surgiram boatos de que a USP usaria a nota do Enem para a entrada na universidade....meio Difícil! Pois a USP não exige tanto conhecimento estudantil quanto o Enem, então, qualquer um poderia entrar em uma das maiores escolas do mundo e a primeira do País.

Uma coisa é certa, esperemos até que um dia o Enem seja como antigamente, uma PROVA para testar os conhecimentos e não o saber!